Após os atos terroristas praticados por bolsonaristas radicais no domingo (8) em Brasília, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou o bloqueio a apreensão de 87 veículos estacionados na região da Granja do Torto que, segundo o magistrado “trouxeram os terroristas para o Distrito Federal”.
Veja quem são alguns dos proprietários de parte desses veículos:
- QGC5F98 – Modelo Marco Polo Senior
JFR TUR TURISMO LTDA – Paracatu (MG) - HUX2A01 – Modelo Mercedes-Benz 400 RSD
LIDIA LORRAINE SILVA CRUZ CASTILHO - JAE5C39 – Volvo Busscar
TRANSGIRO TURISMO E VIAGENS LTDA – Cascavel (PR) - AOT5582 – Fiat Uno Mille
LUIZ CARLOS BERTOLDI – São Paulo (SP) - BCI4100 – Volvo Busscar Panorami
MONTANA TURISMO LTDA – Curitiba (PR) - BBT6825
Viação Garcia – Londrina (PR) - BBN6956
Viação Garcia – Londrina (PR) - BBN4963
Viação Garcia – Londrina (PR) - BDI1A49
Brasil Sul Linhas Rodoviárias – Londrina (PR) - BBS8249
Brasil Sul Linhas Rodoviárias – Londrina (PR) - LSN-3551 – Modelo Volvo Marco Polo Paradiso
São Matheus-Bady Bassitt Transportes e Turismo Ltda – São José do Rio Preto (SP) - NRB-9690 – Mercedes Paradiso
Astra Turismo – Votuporanga (SP) - AMG-1292 – Mercedes Busscar Vis
Astra Turismo – Votuporanga - HXU-1654 – Mercedes Paradiso
Ramos & Silva Locadora de Veículos Ltda (contratada pela Astra Turismo) Entre os identificados está Luiz Carlos Bertoldi, morador de São Paulo e que se apresenta como bolsonarista em seu perfil do Facebook. Bertoldi possui fotos com filtros dos dizeres “#FechadoComBolsonaro” e “Faço parte do Exército de Bolsonaro”.
Em contato por telefone às 11h06, um representante da Montana Turismo, de Curitiba (PR), disse que “não temos nada a falar” sobre a apreensão do ônibus da empresa.
Segundo a Transgiro Turismo e Viagens LTDA, o veículo listado pelo STF está “a turismo em Brasília” e não se encontra nos arredores da Graja do Torto, mas em Planaltina. “Neste momento, de acordo com nossos motoristas, nenhum veículo foi apreendido”, afirmou a empresa às 11h10.
A Viação Garcia Brasil Sil afirmou que “repudia qualquer violência e atos de natureza antidemocrática” e que apenas “oferta o serviço de fretamento de ônibus”. Sem responder sobre quem contratou o serviço, a empresa disse que só prestará as informações “nos termos da lei”.
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