
O comandante do maior ataque terrorista em solo israelense e que, por consequência, desencadeou a ofensiva militar mais feroz contra Gaza teve a sua sentença decretada pelas Forças de Defesa de Israel:
“Yahya Sinwar, o líder do Hamas que reacendeu a guerra entre a Palestina e Israel, é um homem morto”, afirmou Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense.
Considerado o número dois na hierarquia do Hamas e o mais alto funcionário do grupo na Faixa de Gaza, Sinwar governa o território palestino há seis anos, eleito por meio de votações secretas. O chefe político, Ismael Haniyeh, está baseado no Catar.
Atribui-se a ele o planejamento da Operação Dilúvio de Al-Aqsa, que infiltrou centenas de terroristas armados em território israelense, responsáveis pelo assassinato de pelo menos 1.000 pessoas, a grande maioria civis, e a tomada de 130 reféns.
O atual comandante do Hamas em Gaza passou 23 anos em prisões israelenses, condenado a quatro penas de prisão perpétua, pela morte de dois soldados israelenses e de quatro palestinos considerados espiões de Israel.
Foi libertado em 2011, com mais 1.026 prisioneiros palestinos, em troca do soldado israelense Gilad Shalit, sequestrado cinco anos antes pelo Hamas.
Aos 61 anos, Sinwar fala e escreve hebraico fluentemente e declarou que enquanto esteve preso, dedicou-se a estudar o inimigo.
Em 2018, durante as negociações para um cessar-fogo com Israel, ele redigiu, à mão e em hebraico, uma mensagem ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, com apenas duas palavras: “risco calculado”.
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