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A professora que perdeu mais de 160 mil em um golpe aplicado pelo então namorado fez empréstimos em três bancos para garantir o dinheiro solicitado pelo suspeito. Ela denunciou o caso à polícia em janeiro, mas houve maior repercussão nos últimos dias ao falar com a imprensa.

A vítima é Núbia Araújo, que vive em Teixeira de Freitas no extremo sul da Bahia. Ela e o homem se relacionaram por sete meses, mas, logo no início do namoro, ele começou a pedir dinheiro. A professora planejava se casar com o agora ex-companheiro.

O caso é enquadrado pela delegacia da cidade como “estelionato sentimental”. Informalmente, trata-se do “golpe do amor”.

No Boletim de Ocorrência obtido pela equipe de reportagem da TV Santa Cruz, a professora relata uma sequência de empréstimos:

👉 Primeiro, pediu R$ 10 mil a um amiga, com juros de 2%, para que o suspeito garantisse a recuperação de um imóvel
👉 Emprestou R$ 500 das próprias finanças
👉 Formalizou um empréstimo de R$ 154.770,00, com valores distribuídos em três bancos para ajudar o homem a comprar uma escavadeira:
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R$ 51,5 mil e depois R$ 44,4 mil com o Banco do Brasil
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R$ 42 mil com o Bradesco
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R$ 16.870,00 com a Caixa Econômica
Os valores para a compra do equipamento teriam sido repassados a uma empresa no município de Montanha, no Espírito Santo. O suspeito tinha ficado a cargo da intermediação em setembro do ano passado.

Porém, a escavadeira nunca chegou e Núbia não conseguiu contato com a empresa, que suspeita ser fantasma. De acordo com ela, desde o início da negociação, seu objetivo era formalizar a compra em um contrato, mas seu então namorado dizia que o advogado só poderia oficializar os termos depois que a escavadeira fosse entregue junto à nota fiscal.

Ainda conforme o relato de Núbia, o suspeito chegou a quitar as prestações da dívida em outubro. Em novembro, pagou apenas parcialmente. Em dezembro, menos ainda.

Com isso, os juros bancários foram crescendo. A partir do primeiro mês deste ano, o suspeito já não pagou quantia nenhuma.

Diante da espera por respostas sobre a máquina e da enrolação do parceiro, Núbia viajou até a casa do homem, em São Mateus no Espírito Santo, e confirmou a suspeita de que foi vítima de um golpe.

Ao encontrá-lo, ela viu que o então parceiro estava com outra mulher e com um carro de modelo jeep, que suspeita ter sido comprado com seu dinheiro

A professora também teria ouvido de familiares do homem que ele já fez outras vítimas e, desde jovem, é acostumado a aplicar golpes nas pessoas.

Vergonha de denunciar
Em entrevista à TV Santa Cruz, a professora disse que demorou para denunciar o golpe pela forma como se sentiu. Ela conheceu o suspeito em um aplicativo de relacionamento e tiveram um relacionamento breve, mas com conversas e planos visando formar uma família.

“Foi muito triste, senti muita vergonha, então só cheguei a me expor devido à minha necessidade de sobrevivência. Resolvi dar queixa e procurar advogado pra entrar com ação cível e criminal”, contou à TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia na região.

































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