
A Operação Sucata já expediu este ano 154 notificações e removeu 85 carros de logradouros públicos, sendo 56 apreensões e 29 retiradas pelos proprietários. Além disso, três barcos foram notificados para serem removidos do local onde estavam.
No ano passado, o número ultrapassou mil ocorrências em toda a cidade. Os locais considerados de maior incidência são as avenidas Suburbana, Vasco da Gama e 29 de Março e as praias da Ribeira, Rio Vermelho e Itapuã.
“As sucatas apresentam risco à saúde pública, acumulam água, são focos de dengue, zika e chikungunya, e até esconderijo de animais peçonhentos e roedores a exemplo de cobras e ratos. Por isso, é essencial tirar esse material de circulação”, afirma Roberto Guerreiro, chefe do setor de Proteção de Estética da Cidade (Sepec), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).
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Ele ainda explica que é considerado sucata qualquer carro que apresente danos, como vidros quebrados, avarias na chaparia, lanternas quebradas e até sem motor. “Caso apresente duas ou três dessas características, é passível de apreensão”, completa.
A ação envolve 16 agentes da Semop divididos em dois grupos, munidos de caminhão munck ou guincho de apoio da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). Os veículos abandonados são recolhidos e encaminhados para o Setor de Guarda de Bens (Segub), localizado na sede da Guarda Civil Municipal, na Avenida San Martin.
Os proprietários podem fazer a retirada, mediante apresentação de documento com foto, além dos documentos do veículo. O prazo para reivindicação é de 60 dias, com pagamento de multa no valor de R$870. Caso contrário, o bem será leiloado.